quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

K

pregação

À meia-noite de Natal,
entre gargalhadas,
rasgar de papéis e exclamações,
um sussurro:
Bem-aventurados 
os que se aconchegam e aconchegam
Bem-aventurados
os que riem e fazem sorrir
Bem-aventurados
os que descansam e deixam descansar
Bem-aventurados
os que abraçam e são abraçados

Bem-aventurados
sois vós que, 
     mesmo não tendo, dais,
     mesmo não podendo, dais,
     mesmo sem alegria, mesmo sem forças, dais

Bem-aventurados sois,
não sei se ganhastes o Reino dos Céus,
mas sei que ganhastes tesouros na terra. 

(foto do autor obtida com telemóvel:
S. Martinho do Porto 2010)

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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