sexta-feira, 23 de setembro de 2011

K

velada

Vem,
meio escondido
entre as urzes,
pelos arbustos de anoitecer,
no canto malhado
que há na recôndita memória,
ai vem ele,
passos entre a folhagem,
o sorriso absorto
entre réstias de sol
dourando o esquecimento
de um Verão que calcou os dorsos;
fez a sua entrada 
em movimento discreto,
sempre entre 21 e 23,
sorrindo às marés,
às noites crescentes.
hOje, criei
um pequeno
trilho, um traço apenas,  
onde 
nasceu a 
hora contradançada que me inspira e leva

(fonte da imagem:
van Gogh: "Paisagem de Outono
com quatro árvores")

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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