sexta-feira, 11 de março de 2011

K
O Cabo

Neste jogo dou-te todo o avanço,
sim, o que quiseres,
porém,
espera-me no teu sorriso,
na entrada da tua alegria;
posso,
(quem sabe?)
alagar-me na tua festa,
e nadar no teu mosto,
nata e grinalda de ti;
talvez,
(quem sabe?)
me agarre à tua franja
e siga a navegar, 
a navegar sempre,
pelos caminhos do cabo,
pelos atalhos dos ventos,
pelas ilhas do farniente...
(fonte da imagem:
www.ilfornoantico.it)

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1 Comentários:

Blogger Nilson Barcelli disse...

Navegar... é preciso...
Magnífico poema. Gostei.
Abraço.

domingo, 13 março, 2011  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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