segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

K

soneto em forma de...

As lágrimas de meu corpo,
escalam, gulosamente,
as teias que armaste
em torno da minha alegria.


Talvez haja ainda o prazer
da festa que me subtraíste,
entre trejeitos e balões,
ritmos há muito aprendidos.


Hoje regressei.
Subi os meus degraus,
acheguei-me.


Sorrisos, mulher?
Esgueiraste-me os passos,
em jeitos de fim do mundo...













(fonte da imagem:
http://mysuitabledream.blogspot.com/)

Etiquetas:

4 Comentários:

Blogger Nilson Barcelli disse...

Há teias assim... onde os sorrisos dão lugar às lágrimas.
Belíssimo poema, caro amigo.
Boa semana, abraço.

segunda-feira, 06 dezembro, 2010  
Blogger vieira calado disse...

Amigo!

A forma pouco importa.

O que é importante é o conteúdo.

E esse é valioso!

Um abraço

terça-feira, 07 dezembro, 2010  
Blogger Graça Pires disse...

Soneto de um amor magoado, este.
Muito belo.
Um beijo.

quarta-feira, 08 dezembro, 2010  
Anonymous arroba disse...

Gostei de o ler -:) Parabéns!

sábado, 11 dezembro, 2010  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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