domingo, 4 de outubro de 2009

K

cais

Queria que a timidez dos meus lábios
falasse a solidão das naus rangentes,
das partidas quase obscenas,
das águas já pastosas,
dos cais difusos...

(imagem retirada de
http://www.abcgallery.com/:
"Le quai de Havre",
Louis-Èugene Boudin)

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2 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

E eu aqui volto para me encantar com as tuas canções...beijos.

domingo, 04 outubro, 2009  
Blogger maré disse...

no cais, as sombras dos barcos são a voz rangente das partidas. há também o voo rasante de um pássaro sobre as águas. como se quisesse tocar inteiro a boca da minha solidão.

_______

um beijo Jaime e um largo sorriso

domingo, 04 outubro, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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