terça-feira, 15 de setembro de 2009

K

poesia

Dou-te os passos da maresia, encontras os caminhos de agora
em algas circunscritas na direcção do teu olhar;
as águas sorriem aos teus trejeitos
de potra;
a Lua não te traz alentos
ou desesperos;
são brisas que resfolegam
peito acima
brotando pelos teus olhos
marejados de espanto;
já eras esposa, mãe,
amiga
abrigo, cabana,
lar,
tornas-te agora também
poesia.

(imagem retirada da net)

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3 Comentários:

Blogger Silvana Bronze disse...

que lindo! Quisera eu ser poesia!
De metáforas bem profundas...

terça-feira, 15 setembro, 2009  
Blogger Nilson Barcelli disse...

Escreveste um magnífico poema.
Gostei imenso da forma e do conteúdo.
Abraço.

terça-feira, 15 setembro, 2009  
Blogger Paula Raposo disse...

Belíssimos poema e imagem! Beijos.

segunda-feira, 21 setembro, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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