sexta-feira, 7 de agosto de 2009

K

onde?



Para onde foi minha alegria,
meu momento?
Para onde vai o fascínio,
o fractal do meu desejo?
Ainda estarei no percurso
das muletas subtis?
Respondi ao apelo,
à voz taciturna,
ao esquecimento,
às memórias que já
se desvaneceram;
corri o meu caminho,
a minha mordaz glória.
Lenta, insidiosamente
na espinha da noite,
vi os restos de mim,
semeados pelas telas vivazes
de um outro eu.
(imagem retirada da net)



2 Comentários:

Blogger Maria Clarinda disse...

Excelente este teu poema...as telas...te indicarão o caminho.
Jhs

sexta-feira, 07 agosto, 2009  
Blogger Paula Raposo disse...

O outro eu sempre presente. Beijos.

segunda-feira, 10 agosto, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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