quinta-feira, 29 de maio de 2008

K

fluidez em dó menor


Flui o olhar,
o som,
a altercação.
Flui em sentido,
em pária névoa,
em gaveta;
aberto,
num súbito desdobrar
de umas asas altaneiras;
daquele voo
(esquecido)
na fluidez do raio.
Ecoam cravos,
percussões latentes também,
o ribombar das cordas,
o fluir do olhar,
da vista encantada.
Drapejam velas,
asas,
na fila desaustinada
daquele sopro,
em que nada se queda,
na queda dos olhos,
naquela altercação sonante...


(em 26/05/08, 19H40, estação do metro Cidade Universitária)

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3 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Amigo
Mais um poema "daqueles" !
Cheio de movimento, sons, diria mesmo vertiginoso.
Gostei muito.
Beijinho

quinta-feira, 12 junho, 2008  
Blogger Jaime A. disse...

Olá, Helena
Escrevo para mim; no entanto, busco também aprovações...
Beijos

quarta-feira, 18 junho, 2008  
Anonymous Anónimo disse...

Os sentidos...
As sensações...
Como que fora do meu corpo
Ele adormece-me os sentidos
Sou qual brisa, livre...

domingo, 22 junho, 2008  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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