quinta-feira, 2 de novembro de 2006

K

Este amigo...

O amigo cerra-se. Longe de si, nem portas abertas.
O silêncio espera-o, atrás do tempo que atrasa. Apenas a surdez do desespero em não saber.
O casulo é tecido com rendilhados de malvadez.
Mãos esguichando um sangue pulsante, quase podre...
A clareza envolve a escuridão deste amigo...

Tudo o que eu soltaria para falar deste amigo, está dito!...

(01 Novembro, 2006 - Dia de Todos os Santos)

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Quim,

Ainda bem que já é possível comentar-te

O dia em que escreveste este texto é extremamente simbólico para a temática que abordaste.

Presumo que o "encerramento" desse amigo seja apenas metafórico. Pois esse amigo podes ser tu, eu ou qualquer outro ser que, por momentos, se fecha, mas que não poderá viver eternamente, na Escuridão.

Um dia virá em que rompe o "casulo" e redescobrirá a Luz, a Vida e os Amigos que esperam ansiosamente por abraçá-lo.

Um beijo desta tua amiga
Helena

domingo, 26 novembro, 2006  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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